sábado, 21 de julho de 2012

BNegão e Os Seletores de Frequência no Cine Jóia



Ontem foi um show especial. Daqueles que condensam história. De poder ter escutado Planet Hemp nascer, morrer, ter visto o primeiro do BNegão sair na revista do Lobão e agora, depois de oito longuíssimos anos, num Cine Jóia semi-cheio, poder estar no lançamento do Sintoniza Lá.

E realmente foi um lançamento completo. Todas as 11 faixas estavam aparecendo na ordem (incluindo a dobradinha das fantásticas e epifânicas Proceder/Caminhar e Vamo!) quando FOMOS SURPREENDIDOS NOVAMENTE: Dorobô, a música que BNegão gravou com Sabotage, enquanto projeções gigantes do Akira passavam pelas paredes do Cine Jóia. 



Depois dessa supresa, o que era uma bela primeira e rápida apresentação de um novo trabalho ia chegando aos finalmentes. A pergunta era eminentes: mas e o Enxugando Gelo? Calma, cara.

Acabou Sintoniza Lá, última música do novo álbum, e começaram as pancadas. 


Enxugando Gelo. Priorize as Prioridades com um pedacinho de Trem das Onze. Funk até o Caroço e a dupla matadora Qual é o Seu Nome e A Verdadeira Dança do Patinho. Puta. Que. O. Pariu. Amiguinhos. Impressionante como o Enxugando Gelo marcou todo mundo que tava ali.



Fim de show, saem os músicos e sobra só um beatbox + trompete com Minha Jangada Vai Sair Pro Mar. E fim.



Ouso dizer que esse é um dos favoritos a show do ano, mesmo com The Cure vindo aí, Mastodon batendo na nossa porta, Foo Fighters inflamando 70 mil pessoas e o White Denim numa das noites mais pitorescas de São Paulo.

BNegão e os Seletores de Frequência estão oficialmente dentro da categoria bandas-brasileiras-que-meus-filhos-serão-obrigados-a-escutar, mesmo que seja para dizer que não gostam.

Dentro dessa categoria estão Racionais, Los Hermanos, Adoriran Barbosa e Ultraje a Rigor.
E não se esqueça: Hoje pavão, amanhã espanador.

Um comentário:

Unknown disse...

Instead, some designers think that the tax-credits system should be designed EU-wide, and the social element eliminated. John p Oliver from Blitz says, "Cultural grants would be a way of helping the UK contend in a fast-changing globe, but not in solitude."
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